O jornalismo e a banalização do mal

"O mal é o bem em formação, o que ainda não está pronto. Não corrija o mal. aumente o bem. Ele absorverá o mal que existe ao seu redor."


O trecho acima, relatado por um grupo de jovens húngaros durante a Segunda Guerra Mundial, exprime o propósito mais profundo da criação deste blog, e talvez ainda nem atingido plenamente. O jornalismo brasileiro insiste em gritar apenas quando vê o mal, para que algo seja feito, "olhem como somos vítimas, alguém precisa fazer alguma coisa". Entretanto, jornalismo pode ser e fazer muito mais pela comunidade.

Aumentar o bem, neste caso, seria pautar e noticiar mais ações positivas, afinal elas existem! Informar como fazer, porque fazer...Com o passar dos tempos, a atmosfera e a postura mental dos indivíduos passará a enxergar o mundo mais positivamente. O jornalismo também pode contribuir para esta transformação natural.

É como se estivessemos ainda na idade média, enxergando a dualidade plena: claro-escuro, frio-quente, bom-mal...Há muito mais além. Está na hora de entender que o foco das informações divulgadas interfere na mente, na sociedade e na vida das pessoas.

Pense nisso.

Comentários

  1. eu fico decepcionado com o jornalismo quando há essas coberturas sufocantes e sensacionalistas. Não me sinto obrigado a discutir exaustivamente um caso brutal, é claro que estou inconformado com a atitude dessas pessoas, mas acredito que ressaltar isso dia e noite na tv e nos jornais não é o caminho para mudar a situação.
    tem uma frase de um pensador chamado Abdul Baha que eu gosto muito sobre o assunto:

    "Quando surgir um pensamento de guerra, fazei-lhe oposição com um pensamento mais forte de paz. Um pensamento de ódio deve ser destruído por um mais poderoso pensamento de amor"

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    1. Oi, Karam. Sete anos se passaram, e o tema continua muito atual, mas meu sentimento de que algo precisa ser feito cresceu. Por isso decidi reativar e atualizar o blog. Dar voz e luz ao que é essencialmente BOM, e notícia, ao mesmo tempo. A sociedade ainda não percebeu o quanto está adoecendo ao dar esse nível de atenção para tantas ações isentas de consciência, clareza e amor. Sigo na missão de não entrar nesse balaio. Estamos juntos! Grande abraço!

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