Para entender a proposta do Blog

FAZENDO A DIFERENÇA
Buquê de Notícias segue exemplo de positivismo e pega carona na tendência

Por Vivian Lopes

Há quem faça diferente do que vemos diariamente na mídia. A Ipaz (http://www.ipaz.org/) busca ampliar a difusão e o conhecimento das iniciativas e experiências desenvolvidas pelas organizações sociais. A guerra, a violência e a negatividade estão continuamente presentes nas páginas da mídia impressa, na televisão, na Internet, e, portanto, na cabeça das pessoas. A Agência Ipaz visa tornar mais presente na mídia, e consequentemente no espírito das pessoas, os esforços da sociedade para a compreensão e a tolerância, as quais levam ao bem-estar social e constróem atitudes para implementar a cultura de paz, e não violência, um mundo mais igualitário.

Quer mais? Cia da Boa Notícia (http://www.ciaboanoticia.com.br/), ou então Radar 21, Os sinais dos novos tempos. Radar 21 é um boletim de tendências de futuro (http://www.radar21.inf.br/). Internacional? Good News Agency (http://www.goodnewsagency.org/) e Positive Network (http://www.thepositivenetwork.co.uk/). O IVE – Imagens e Vozes de Esperança (http://www.ive.org.br/) que segundo a sócia-diretora da Ânima Planejamento e Imagem, Vânia Bueno, "Comunicar significa estabelecer contato, relacionar-se, influenciar comportamentos. O IVE é um movimento ativo e consciente que vê a comunicação como um fator essencial para a criação de uma realidade mais humana, amorosa e responsável. O mundo precisa disso".

Se a mídia é responsável por amplificar a cultura do medo, raiva e tumulto, o que poderíamos fazer junto aos nossos colegas ao redor do mundo para ampliar e propagar os sentimentos de esperança e possibilidades? Afinal, hoje nós, jornalistas, somos curadores desse diálogo.

Nno mês de fevereiro, segundo notícia do Portal Comunique-se (http://www.comuniquese.com.br/), Timothy Balding, presidente da Associação Mundial de Jornais (WAN, em inglês), afirmou que a internet aumenta a responsabilidade profissional dos jornalistas. "A internet aumentou extraordinariamente novas possibilidades para a propagação e, às vezes, para a manipulação perigosa de informação", declarou durante a abertura da conferência "Novos meios de comunicação: a dimensão da liberdade de imprensa", em Paris" ". Portanto, cuidado triplicado.

Formas-pensamento
De acordo com o jornalista, articulista do IPPB (Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas), poeta e espiritualista, Maurício Santini, falta uma visão mais otimista dos fatos, isto é, editorias que busquem o sumo mais positivo dos fatos. Segundo ele, as pessoas adoram praticar seu sadismo interior: parar para ver acidentes, apreciar incêndios, cultuar catástrofes. Isso contribui muito para a poluição mental e, conseqüentemente, males como ansiedade e depressão.

Afinal, pensamentos são similares aos campos eletromagnéticos e são frutos de um complexo mecanismo energético ligado à função "receptora e transmissora" do DNA de certas células nervosas. "Essa função poderia influenciar num modelo tipo dominó, outras células, tanto de maneira positiva, produzindo um biometabolismo harmônico e equilibrado, quanto de maneira negativa".

Quem aborda com leveza, crítica e muito bom humor este e muitos outros assuntos polêmicos é o blog que virou site "Saindo da Matrix" (http://www.saindodamatrix.com.br/). Lá tratam de "Espiritismo Científico", Ufologia, Taoísmo, Metafísica, Holismo e muito mais. Neste mesmo site há (mais) uma curiosidade: em nenhum momento ou local há identificação de quem organiza os textos ou redige as informações publicadas. Mistério.

Já foi demonstrado que os pensamentos são nada mais do que resultados de comunicações em várias freqüências de ondas fotônicas (ou biofótons), descoberta inclusive reforçada pelo biofísico alemão e membro do Instituto Internacional de Biofísica Fritz-Albert Popp, que foi indicado ao Prêmio Nobel pela "descoberta" da comunicação das células através de fóton (simplesmente luz) e que sugere que as doenças sejam resultados de uma desordem eletromagnética.

Segundo a entrevista com Popp, publicada originalmente no site da Televisão Espanhola Internacional (www.rtve.es), e acessada em 29 de março de 2007,"Todos os organismos vivos, incluindo as células, se comunicam através de campos eletromagnéticos, emitindo fótons que são captados pelo resto. Dessa maneira, graças à comunicação celular, se ativam as ordens para formar os órgãos dos organismos vivos. Trata-se de uma réplica a nível microscópico da comunicação que também se dá entre as comunidades de animais".

(...)Todas as células se comunicam com padrões ondulatórios específicos. Observam-se estruturas de interferência específicas, e se as células são idênticas, se diz que têm o mesmo padrão de freqüência. Isto é como dizer, mais ou menos, que têm o mesmo padrão de interferência."

Há ainda uma parábola que eu gosto bastante. Dois monges budistas (Mestre e discípulo) meditavam. Como sabem, o budismo prega o amor incondicional a todas as formas de vida, que são UMA com ele. Até mesmo uma pedra é uma vida, e uma irmã para o budista. Enfim, eles meditavam e um mosquito picou o aluno. Ele sentiu a dor, e, instintivamente pensou em matar o inseto. Mas lembrou-se dos seus ensinamentos e se controlou. O Mestre percebeu e disse: "Vá em frente. Bata no mosquito". Assustado, o aluno pergunta: "Por que, Mestre?" Ao que ele responde: "Em seu pensamento, você já o fez".


O texto abaixo está publicado na íntegra no Portal IVE - Imagens e Vozes de Esperança e ajuda a compreender como é possível trabalhar em prol de um jornalismo mais psitivo e porquê fazê-lo.

"Um equilíbrio ao noticiar. Entendemos a vital importância em noticiar guerras, calamidades e corrupção no mundo. Também entendemos que nas mesmas comunidades onde esses fatos estão acontecendo, as pessoas também têm sucesso, alegria e triunfo. Estamos comprometidos a contar uma história equilibrada dos desdobramentos dos acontecimentos do mundo de forma que as pessoas possam encontrar as sementes das possibilidades que elas querem nutrir.

O poder da imagem positiva do futuro. Entendemos que palavras e imagens trazem consigo certas memórias, emoções, idéias, conceitos e associações, que são únicas para cada um. Acreditamos no poder das imagens e histórias positivas a fim de mudar a percepção interior, abrir novas possibilidades e nos inspirar a agir como agentes de benefício do mundo. Estamos comprometidos a criar imagens e histórias que reduzam a resignação e ampliem a capacidade humana de criar um mundo pacífico e amoroso."

Um discurso de esperança e possibilidade. Estamos conscientes de que o discurso deficitário é uma prática convencional no mundo, um discurso focado nos problemas, ameaças, patologias. Acreditamos que esse tipo de discurso não contribui para uma nova história de possibilidades. Estamos conscientemente explorando a linguagem, as histórias, e as imagens que mais se ajustam a contar a história de esperança e possibilidade para o mundo."

Comentários

  1. Parabéns pela coragem! É preciso mostrar a cara. É preciso ser. Isto por si só já bastaria, mas não sou de pouco. Quero mais. E por isso discordo, contraponho, desdigo, faço arremdo...
    Não. Jornalismo do bem não prospera. O que há de bom é para ser assim. Não necessita de melhora. Mas o ruim, aquilo que contrapõe ao princípio humano da relação de igual para igual precisa mesmo ser denunciado, combatido, tornado público para que possa ser exterminado. Esta é a razão e a essência do jornalismo. Apontar o cancro para a busca da cura. Nós jornalistas não somos os agentes curadores. Não queremos nem devemos sê-lo. Há juízes para fazê-lo. Nós apenas descobrimos as chagas e mostromo-las aos olhos de todos.
    Este é o nosso caminho.
    Mas ainda assim... parabéns por se abrir para o mundo.

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